quinta-feira, 15 de janeiro de 2009


O RANCHO DO VAPOR

Número único d’O Rancho do Vapor, publicado em homenagem a Manuel Dias Soares "privilegiado compositor que atingiu a aura da popularidade com as suas canções populares e em especial com o hino do Rancho do Vapor" [in Sousa, Joaquim; Caldeira, António Reis, Jornais e Revistas do Concelho da Figueira da Foz 1863-1985, Figueira da Foz, 1986, p. 43].

Sobre Manuel Dias Soares [1867-1938], diz-nos o Álbum Figueirense:

"Aprendeu música com Manuel Fernandes Mesquita, seu padrasto, e desenvolveu a sua arte com o espanhol Alzamora e depois com Augusto Symaria, regente da "Filarmónica Dez de Agosto". Apresentou-se em público pela primeira vez em 1889. Em Fevereiro de 1890 tomou parte como violinista num concerto organizado por artistas do Teatro S. Carlos, altura em que terá composto a sua primeira obra "O Privado Sultão", uma opereta de um acto feita com Mendes Leal. Foi regente da "Dez de Agosto" e colaborador da "Figueirense"; integrou a "Tuna Figueirense" e fundou a "Fanfarra" uma agremiação musical que contava com o concurso de músicos de várias colectividades. Foi, ainda, organizador e regente do "Grupo Musical Clara".

Em 1908, dirigiu a "Dez de Agosto" num concerto dado no convento da Batalha para o rei D. Carlos. Um ano antes, Dias Soares assumira a direcção do "Rancho do Vapor". Foi aqui que o músico deu largas à sua veia popular e melódica. Daqui se destaca a Marcha do Vapor, hino da associação que compôs para letra de Pereira Correia e que é hoje o hino da Figueira da Foz.

Em 1915 Dias Soares conseguiu organizar uma orquestra sinfónica que fez a sua primeira audição numa das salas do Paço
” [ler AQUI]

Foto: retirada do blog "Presente", do Figueirense Aníbal José de Matos, onde se pode ler mais sobre Manuel Dias Soares.

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